Santo do dia 
Santo do dia

 

Beato Bartolomeu Fanti

5 de Dezembro de 2018

 


Nasceu em Mântua (Itália), desconhecendo-se o ano do seu nascimento. Em 1452 já era sacerdote carmelita da Congregação Mantuana.

Foi durante 35 anos, na Igreja carmelita da sua cidade, diretor espiritual e reitor da Confraria da B. Virgem Maria (Confraria do Carmo), para a qual escreveu a Regra e os Estatutos.

Distinguiu-se pelo seu amor à Eucaristia, centro de sua vida apostólica, e pela devoção a Nossa Senhora.

Morreu em 1495.

O seu culto foi confirmado por S. Pio X a 18 de Março de 1909.



Beato Bartolomeu Fanti... rogai por nós!!!

Congregação Mantuana (1413-1783)

A congregação de Mântua viu a luz antes da mitigação da Regra, no ano de 1413, por obra de Jacó Alberto e o Beato Angelo Mazinghi. Estes dois religiosos começaram a vida reformada no convento de Le Selve, perto de Florença. Pouco depois esta vida reformada começou no convento de Mântua por obra dos PP. Francisco Tomás e Gigón de França. Neste convento se formaram ótimos religiosos como o beato Bartolomeu Fanti e o Beato Batista Mantuano. Bartolomeu Fanti

No ano de 1427 agregou-se à Congregação um novo convento, o de Gironde, na Suíça, da diocese de Sitten. Entre os fundadores deste convento está Tomás Connecte, chamado o “Savonarola Francês”, célebre pregador e reformador violento que morreu em Roma queimado vivo, por acusação de heresia não retratada.

Até o ano de 1452 a Congregação de Mântua teve somente estes três conventos. Depois fundaram conventos em Ferrara, Brescia, Lucca, Parma, Modena, Bolonha, Bérgamo, Gênova, Milão, Florença, Pistóia, Veneza, Pavia e outros. Quando a Congregação foi suprimida contava com 53 conventos de frades e 7 de monjas. Estava dividida em 6 províncias.

Em 1442 a Congregação foi aprovada por Eugênio IV com o direito de eleger seu próprio Vigário Geral. Como tal foi eleito Pedro Estêvão de Toulouse. Floresceram em santidade Tomás de França, o Beato Angelo Mazzinghi, o Beato Bartolomeu Fanti, o Beato Batista Spagnoli, a Beata Juana Scopelli e a Beata Arcangela de Trino. Deu também esta Congregação dois gerais para a Ordem: Cristóvão Martignone (1472-1481) e o B. Batista Spagnoli (1513-1516).

O hábito que usavam os reformados era de cor cinza e a capa curta, e as sandálias da mesma cor do hábito ou brancas. Os mantuanos observavam com rigor o voto de pobreza e davam extremo valor à observância da vida comum. No dia 21 de março de 1783 o Papa Pio VI agregou os seus conventos à Ordem, extinguindo a Congregação como tal.





Origens da confraria de Nossa Senhora do Carmo

Junto às Igrejas Carmelitanas estavam, desde o século XIV, Confraris com um título mariano, por exemplo: da Anunciação da Imaculada Conceição, de Santa Maria do Carmo, etc, que tinham a finlidade de promover o culto ligado ao mesmo título, cuidar da capela da confraria, da organização da festa da padroeira e do cuidado da imagem de Nossa Senhora ali venerada.

Exemplos destas confrarias já são encontradas no século XIV na Espanha e Catalunha. Na Igreja dos Padres Carmelitas de Jesi, Itália, em 1593 é erigida a Confraria de Nossa Senhora do Carmo. Seu encargo é promover a Festa de Nossa Senhora do Carmo no mês de julho e difundir esta devoção.

As Confrarias vão aumentando à sombra das Igrejas dos Padres Crmelitas e no século XV assumem como distintivo, o Escapulário. A difusão deste tipo de Confraria, deve-se à narração da entrega do escapulário por Nossa Senhora a Simão Stock, e da Bula do Papa João XXII a respeito dos priviégios da salvação eterna e da libertação do purgatório no primeiro sábado após a morte.

Este novo tipo de Confraria é denominado "Confraria do Carmo" ou "Confraria de Maria Santíssima do Carmo" ou Confraria de Nossa Senhora do Escaulário". A estas Confrarias os Priores Gerais enviam cartas de afiliação, quer dizer, estendiam aos leigos os benefícios e indulgências da Ordem, incluindo entre eles os privilégios do Escapulário. Em 1599, para deixar mais clara a identidade e os compromissos das Confrarias, o Prior Geral Henrique Silvio elaborou os capítulos ou a primeira Regra oficial par todas as Confrarias do Carmo. Nessa mesma data, também foi permitido aos Provinciais a possibilidade de autorizar a ereção de Confrarias e o ingresso nas mesmas.

Nos séculos XVII e XVIII a difusão das Confrarias continua rápida e grande, sendo o principal canal desta difusão, a pregação dos Padres Carmelitas.

 

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