Santo do dia

 

São Julião

12 de Fevereiro de 2019

 


Conhecido também como Julião, o hospitaleiro e Juliano , o hospitaleiro. 

De acordo com James Voragine, Julião era casado com uma viuva rica e acidentalmente cometeu um crime terrível. Ele estava caçando e uma corça aproximou-se dele e o repreendeu dizendo que em futuro próximo cometeria um crime. Pois bem, um dia ele retornou ao seu castelo e ao entrar em seu quarto deparou com um casal na sua cama. Sem que ele soubesse seus pais  haviam chegado inesperadamente e muito cansados foram deitar em seu quarto.

 Julião supondo que outro homem estava em sua cama com sua esposa, impetuosamente, matou os dois a facadas. Logo depois ela chegava da igreja onde tinha ido orar. Com imensa culpa e desespero ele disse a ela que ia abandona-los  pois não era digno de viver no meio de pessoas decentes.

Ela recusou-se a abandona-lo e ambos foram em uma jornada de peregrino para tentar amenizar o seu crime. Ele transformou seu castelo em um hospital para pobres e ao chegar em Roma ele construiu outro hospital para pobres e viajantes junto ao rio. Alem disso ele construiu uma pequena barcaça com a qual ele transportava a todos os viajantes a cruzarem o rio de graça. Após vários anos neste trabalho, Julião foi acordado em uma noite gelada, por uma voz do outro lado do rio, gritando por socorro.

Ele atravessou o rio e descobriu que o homem estava morrendo gelado e que o mesmo era um leproso. Apesar disso Julião o carregou através do rio e  o colocou em sua cama esquentado-o ate que ele recobrasse os sentidos. Quando o homem se recobrou ele se revelou como sendo um anjo mensageiro especial de Deus enviado para testar a sua bondade. O leproso disse : “ Julião, Nosso Senhor me envia para dizer que aceitou sua penitencia”.

Existem vários santos de nome Julião e algumas historias se confundem como a de Julião o Mártir, cuja esposa se chamava Basilissa. Não obstante Julião o hospitaleiro tem sua historia gravada nos sermões de Antoninus de Florença, no 13°  século, nos escritos de Vincent Beauvais e no “Trois Contes” de Gustave Flaubert. Alem disso várias instituições de caridade, igrejas e hospitais tem o nome de São Julião para honrar este herói muito popular na Idade Média. 

São Julião é mostrado na arte litúrgica da Igreja 1 ) como um jovem com um falcão em seu dedo, ( o que dificulta sua distinção com São Bravo); ou 2)carregando um leproso , 3) numa barca carregando um leproso e com sua esposa o aguardando na margem do rio.

São Julião é retratado em vários vitrauxs em cristais no 13° século em igrejas em Chartes, em Rouen e em varias pinturas medievais.

Ele é o padroeiro dos pilotos de barcaças, hoteleiros, viajantes, turistas  e dos que trabalham no circo.


São Julião...rogai por nós!
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